Instituições machistas não podem fazer justiça para a mulher – Vitalina Papadakis
Instituições que tomam decisões machistas jamais serão capazes de fazer justiça às mulher, afirma Vitalina Papadakis, juíza desembargadora.
Nós, as Organizações da Sociedade Civil (OSCs) que lutamos por direitos humanos, vimos juntar-nos aos protestos contra o abuso de poder, corrupção e crimes sexuais contra mulheres que foram expostos na Escola Prática da Polícia em Matalane.
Ler maisNeste mês de Junho, em que ficaram expostas as várias promessas não cumpridas dos 45 anos da independência, uma notícia em particular encheu de frustração e de grande mágoa as e os cidadãs/dãos preocupadas/os com a democracia, a justiça e a igualdade, que foi o Acórdão da 2ª Secção Criminal de Recurso, do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo, de 12 de Junho de 2020, que inocentou Rofino Licuco da acusação de violência física grave contra a pessoa de Josina Z. Machel, que resultou para esta na perda de um olho.
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O Fórum Mulher é uma Rede feminista de organizações da Sociedade Civil que promove a igualdade de género e os Direitos Humanos das Mulheres em Moçambique. Tem representação a nível nacional através de Fóruns e Núcleos provinciais.
Ler maisUm terço das mulheres (33%) em idade adulta alguma vez sofreram violência física, independentemente da idade, nível de escolaridade, tipo de emprego, nível de rendimento e estado civil. O perpetrador da violência contra a mulher tende a ser alguém com quem ela teve uma relação amorosa. 62% das mulheres indicaram ser o actual esposo/parceiro e 21% indicaram ser o ex-esposo/parceiro. Cerca de 14.5% é perpetrada pelo padrasto ou madrasta. [1]
Ler maisE vamos garantir uma sociedade mais justa e solidária, com igualdade de género, que respeita plenamente os Direitos Humanos das Mulheres
Saber maisInstituições que tomam decisões machistas jamais serão capazes de fazer justiça às mulher, afirma Vitalina Papadakis, juíza desembargadora.
O Fórum Mulher tomou conhecimento do desaparecimento físico do músico e activista Edson da Luz, mais conhecido pelo nome artístico Azagaia no
A cidade de Maputo, capital moçambicana, testemunhou uma grande marcha das mulheres moçambicanas e não só para celebrar o dia Internacional da
Era uma vez uma joven chamada Mariamo, que era discriminada pelos colegas pela sua orientação social. Certo dia ela ela foi chamada pelo seu chefe que ele falou de uma oportunidade de continuar os seus estudos numa das melhores universidade de Londres, ela , gostou tanto tanto da ideia e descobriu afinal de contas que o seu chefe não tinha a mesma a opinião que os restantes colegas seus.
A minha historia de vida e atípica. Vivo com o meu marido e ele é muito violento comigo. Sofro violência física e psicológica.
Sou Lucínia Aliji, sou natural de Inhambane. Eu não nasci deficiente; adquiri esta deficiência aos 3/4 anos; dizem que tive paralisia infantil. Como toda a criança, eu fui à escola, mas no caminho para a minha escola,eu devia passar por casa de uma moça que «gozava» muito comigo. Ela imitava a forma deficiente de eu andar. Isto desanimava-me muito, e quase que desisti de ir à escola. Para conseguir ir à escola, tinha de estar acompanhada. Devia ter sempre uma protecção e a minha família apoiou- me muito nisso.Fui para a faculdade e as pessoas perguntavam-me porque é que eu estudava, se eu não servia para a sociedade, por ser deficiente. (mais…)
Justina Wiriamo, camponesa de 43 anos, casada e mãe de cinco filhos, é residente no posto administrativo de Malema, distrito de Mutuali, bairro Namipua, actualmente zona afectada pelo projecto de produção de soja da empresa Agromoz. Justina nasceu numa família camponesa e aos seis anos começou seu contacto com a terra graças aos ensinamentos da sua mãe, também camponesa. Para Justina a terra é mais que um direito mas sim uma vida, “a terra é minha vida porque sem a terra e a água eu não estaria viva. Olho como minha vida porque tudo o que me eu preciso para viver provem da terra, ela faz me faz ser alguém”, explica. (mais…)