Memorial por uma Mulher Barbaramente Assassinada
Organizações da sociedade civil defensoras dos Direitos Humanos das Mulheres inauguraram, no dia 17 de Setembro, nas instalações do Fórum
Nós, as Organizações da Sociedade Civil (OSCs) que lutamos por direitos humanos, vimos juntar-nos aos protestos contra o abuso de poder, corrupção e crimes sexuais contra mulheres que foram expostos na Escola Prática da Polícia em Matalane.
Ler maisNeste mês de Junho, em que ficaram expostas as várias promessas não cumpridas dos 45 anos da independência, uma notícia em particular encheu de frustração e de grande mágoa as e os cidadãs/dãos preocupadas/os com a democracia, a justiça e a igualdade, que foi o Acórdão da 2ª Secção Criminal de Recurso, do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo, de 12 de Junho de 2020, que inocentou Rofino Licuco da acusação de violência física grave contra a pessoa de Josina Z. Machel, que resultou para esta na perda de um olho.
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O Fórum Mulher é uma Rede feminista de organizações da Sociedade Civil que promove a igualdade de género e os Direitos Humanos das Mulheres em Moçambique. Tem representação a nível nacional através de Fóruns e Núcleos provinciais.
Ler maisUm terço das mulheres (33%) em idade adulta alguma vez sofreram violência física, independentemente da idade, nível de escolaridade, tipo de emprego, nível de rendimento e estado civil. O perpetrador da violência contra a mulher tende a ser alguém com quem ela teve uma relação amorosa. 62% das mulheres indicaram ser o actual esposo/parceiro e 21% indicaram ser o ex-esposo/parceiro. Cerca de 14.5% é perpetrada pelo padrasto ou madrasta. [1]
Ler maisE vamos garantir uma sociedade mais justa e solidária, com igualdade de género, que respeita plenamente os Direitos Humanos das Mulheres
Saber maisOrganizações da sociedade civil defensoras dos Direitos Humanos das Mulheres inauguraram, no dia 17 de Setembro, nas instalações do Fórum
“Sou Ntavase” “Fui violada, exijo justiça” Reagindo à enorme vaga de crimes sexuais contra raparigas e mulheres, noticiados pelos media, um
Dados oficiais do 1º trimestre do ano em curso, indicam que 6.300 casos de violência foram atendidos, sendo 4.082 criminais, 1.869 cíveis e
Justina Wiriamo, camponesa de 43 anos, casada e mãe de cinco filhos, é residente no posto administrativo de Malema, distrito de Mutuali, bairro Namipua, actualmente zona afectada pelo projecto de produção de soja da empresa Agromoz. Justina nasceu numa família camponesa e aos seis anos começou seu contacto com a terra graças aos ensinamentos da sua mãe, também camponesa. Para Justina a terra é mais que um direito mas sim uma vida, “a terra é minha vida porque sem a terra e a água eu não estaria viva. Olho como minha vida porque tudo o que me eu preciso para viver provem da terra, ela faz me faz ser alguém”, explica. (mais…)
Albertina Artur Luís é uma das beneficiárias das capacitações do Fórum Mulher no distrito de Mocuba, província da Zambézia. As formações pelas quais Albertina passou geraram grandes mudanças na sua vida e hoje considera-se uma mulher empoderada. “Estas formações ajudaram- me a ser emancipada, senti-me empoderada porque, para mim, empoderamento não é dar dinheiro. O conhecimento é o principal poder que o ser humano devia possuir; melhorei a capacidade da minha gestão humana; percebi que estava sob uma grave situação de violência, então decidi separar-me para conseguir continuar a viver, ter saúde, vida e estudar e, graças a Deus consegui licenciar-me me Administração Pública e ter dois pedaços de terra”, explica. (mais…)
Ganhei a minha liberdade, por mais de 30 anos fui prisioneira na minha própria casa, no meu próprio corpo. Minha vida, foi roubada por uma norma social, por uma cultura, por uma tradição
A minha historia de vida e atípica. Vivo com o meu marido e ele é muito violento comigo. Sofro violência física e psicológica.